Eixo Arte 2017
“Para que conceituar se você pode tocar? ” Paula questiona – a ela e a nós -, em Carta ao meu marido, nossas concepções fechadas que buscam significado em todo ato, todo texto. Por que não evocar as sensações? Porque não sentir o outro em seu mais puro fluxo? Por que não? Desconstrói-se os conceitos pré-estabelecidos e um campo de possibilidades é aberto em que o indivíduo pode ser isto, isso, aquilo - planta animal, borracha, pó; pode ser outro. “Eu sou és tu”. Não há homem ou mulher, em sua travessia pelos conflitos e insegurança humana, o que há é a força da linguagem feminina, o diálogo com o outro, os modos de estar no mundo: como mostrar-me?
Bruna Freitas
Coletiva Eixo Arte 2017
Vídeo- performance Carta ao meu marido
Trabalho colaborativo de fotos vivas de Undressing com Marcelo Hallit